quinta-feira, 4 de março de 2010

Ressurgindo das cinzas...

...para comemorar 8 meses de São Paulo! Como é já de se esperar, tenho várias hitórias para contar. Umas boas, outras nem tanto. Mas vou tentar fazer um balanço de como tem sido morar na "Selva de Pedras".

A rotina, com certeza, mudou um pouco. Agora, acordo tarde. Digo tarde porque antes acordava às 8h30 e agora acordo às 10h. Vou tentar mudar isso a partir da semana que vem. Tomar vergonha na cara e começar a correr, fazer exercícios (caso isso aconteça mesmo, posto a experiência na segunda à noite). Essa cidade engorda se você não toma cuidado!

Já que mencionei comida, essa é uma parte especial de São Paulo quer merece um parágrafo! Ô lugar bom para comer. Meu Deus! Aqui onde eu moro é o point dos bons restaurantes. Confesso que não fui a muitos, mas foi o suficiente. Comi comida japonesa, mexicana, chinesa, portuguesa, italiana... Fora as vezes que eu faço comidinhas legais aqui. Não que eu tenha deixado de amar a comida da minha mamis, mas eu como muito bem aqui.

Restaurantes lembram saídas e saídas lembram... baladas. Não ando muito amiga das baladas, mas fui em algumas poucas muito boas. As melhores foram as de rock. Café Piu Piu ainda é o dono do meu coração. Conheci o Café Aurora, Morrison, o Alleys, o Studio SP e o Happy News (ok, conheci melhor agora). Lugares legais!

Bem.. Continuo limpando a casa, almoçando e jantando coisas feitas por mim, indo trabalhar. Aliás, trabalhar é a coisa que eu mais tenho feitos nos últimos tempos. Não porque me obrigam, mas porque eu quero. Amo o que eu faço! Trazer trabalho para casa virou rotina. Não porque me mandam, mas porque eu estou interessada em descobrir mais coisas sobre o que eu faço. Enfim, se deixar, eu levo meu colchãozinho para a Box e fico por lá. Cada dia que passa, parece que me divirto mais. A equipe mudou bastante desde que entrei (eu gostava muito de como era antes de ficar como está, mas agora parece que está completo). Agora, tenho um time de amigos por perto. Começando pelo Nogueira e pela Carla, que conheço faz um tempinho e terminando na Juliana e na Andressa, que são pessoas maravilhosas que tive o prazer de conhecer ao começar a trabalhar.

Aliás, conheci bastante pessoas aqui em São Paulo. A maioria, maravilhosas! Pessoas que pretendo levar para sempre: Bruna, Lílian, Marcela, Renato, Rodrigo. Todos me fazem extremamente bem e são pessoas muito agradáveis e queridas que eu tive a sorte de ter encontrado no caminho. Fora isso, tem a minha velha e amada amiga Aline,de quemeu não desgrudo, a Flávia, a Paty, a Palo que estão distantes e presentes ao mesmo tempo.

Também me envolvi com algumas pessoas por aqui, mas nada sério. Não por falta de querer, mas por falta de oportunidade ou timing. Ou por enrolação demais. Usando o blog como confessionário, vou comentar brevemente o que se passa na minha pobre cabecinha de loira (Não vou citar nomes, porque não convém). Achei que estivesse apaixonada por uma pessoa. Passei a maior parte dos meus 8 meses em São Paulo achando isso. No final das contas, eu estava confundindo absolutamente tudo. Carência confunde mesmo. Ainda bem que agora posso dizer que ele é meu amigo e não tive maiores danos. Agora... por que eu percebi isso? Além de reparar que eu e o cara não temos absolutamente nada a ver e de perceber que eu não queria mesmo me envolver com ele, acabei me apaixonando de verdade. À primeira vista. Mas, como a vida é uma cadelinha dos inferno... Musiquinha para resumir a minha nova complicação, vide Shiver do Coldplay.

Mudando de assunto, já que a coisa ficou profunda, vou falar de saudades. Sinto muita falta da minha mãe, do meu pai, do meu irmão, do meu cachorro e da agregada. Sinto um pouco de falta daquela rotina de mãe ligando às 2 horas da manhã para saber por onde eu ando e que horas volto para casa e do meu pai brigando comigo, porque eu cheguei de manhã bem cedo e ele não conseguiu dormir a noite toda. Sinto falta do meu irmão dando tapas na minha cabeça e me chamando por apelidos "carinhosos" a cada 5 minutos. Também tenho saudades de brigar pela televisão. E tenho saudades do inferno chamado Santos e do esgoto que chamamos de praia. Se eu voltaria? no way... Apesar de super sentir falta e de não ser lá muito fã de São Paulo, não voltaria. Visitar ainda parece minha melhor opção.

Fui assaltada, escorreguei na escada do ônibus numa tentativa medonha de paquerar, vi vários filmes, li vários livros, conversei com desconhecidos, falei besteira quando não devia, conheci lugares novos, perdi a paciência esperando o ônibus, perdi mais ainda a paciência atrasando para o trabalho em função do trânsito, errei um monte de coisas simples, me perdi, chorei feito um bebê, fiquei revoltada, tive insights... Enfim, vivi um monte de coisas em 8 meses. Vou continuar vivendo e aprendendo um monte. São Paulo me ensinou uma lição: a vida não vai parar para que eu me sinta melhor ou para que eu pense o que fazer dela.


OBS.: Show do Metallica terá capítulo à parte.

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